(...) no momento em que suas cerimônias me persuadiam de que nada existe sem razão e de que cada um, do maior ao menor, possui seu lugar marcado no Universo, minha razão de ser, quanto a mim, se me subtraía, eu descobria de pronto que não contava para nada e sentia vergonha de minha presença insólita nesse mundo em ordem.
Sartre - as palavras
Será que para quem estava acostumado aquilo não causava de nenhuma maneira o mesmo efeito que a mim, aqueles amontoados de matéria e de cubículos comerciais? aquelas organizações de criaturas ao infinito? Para eles talvez fosse a segurança, todo aquele dilúvio em suspenso, ao passo que para mim nada mais era do que um abominável sistema de imposições, com tijolos, corredores, fechaduras, guichês, uma tortura arquitetural gigantesca, inexpiável.
Céline - viagem ao fim da noite
No nível da significação a ordem institucional representa um escudo contra o terror. (...) O universo simbólico defende o indivíduo do supremo terror, outorgando uma legitimação fundamental às estruturas protetoras da ordem institucional.
Berger; Luckmann - a construção social da realidade
(The Byrds cover)
Eight miles high
And when you touch down
You'll find that it's
Stranger than known
Signs in the street
That say where you're goin'
Are somewhere
Just being their own
Nowhere is
There warmth to be found
Among those afraid
Of losing their ground
Rain gray town
Known for its sound
In places
Small faces unbound
Round the squares
Huddled in storms
Some laughing
Some just shapeless forms
Sidewalk scenes
And black limousines
Some living
Some standing alone
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
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